sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eu já sabia como levantar seria impossível, o quão demorada seria a transição da luz da janela ao meu lado para sumir e me dizer que a noite viria e os dias passariam e a dor de cabeça abrandaria e que eu veria o teu rosto para me sentir viva novamente.

O dia ainda demora, a dor de cabeça ainda está aqui, os sustos na casa parecem maiores, inexplicáveis. É a vida se tornando assombrada desde que o brilho dos olhos não alumia mais nada.

Você é a caixa de lápis de cor, a querosene do lampião, ou a pilha da lanterna se quiser. Você perto é o lenço que me faz parar de lavar os olhos de dentro pra fora.

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