segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um nó de gravata, um terno na cadeira, tingem nosso copo.
O teu copo vira nosso copo, o que tem de doce?
O guardanapo resvala, breves apresentações risíveis.
Aqui, ordem subversiva.
As pétalas do teu cravo no meu cabelo.

Vem sorriso, vem flor amarela, artista baiana e o cachorrão do amor.
Mais gelo? Sua esposa deseja mais champagne?
Cogumelo amassado na xicarazinha, Raphaela tem gengibre aqui?
Dois pares de chinelos e uma amiga.
No lavabo, casaquinho?

Quem não tomou café? A mãe da noiva tá chamando.
Estamos atrasadas. E lindas.
Madrinhas do noivo, à esquerda do padrinho, passo à direita pela frente, outro braço do padrinho e dois pra cá, dois pra lá. Sorria!
Braço tostado e emoção.

O buquê – vamos lá! Uma vez, duas vezes, não foi.
Sorvete de (muito) limão, montanha de doces.
Almofadas fofas, parnasianismo, confra(e)ternização.

Ih... vão lavar o chão. Vamos?

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