segunda-feira, 24 de agosto de 2009

The imaginary guepard, the leopard print and the crazy kitten smile.

Maldito tom confessional.

Passam pelas beiradas dos óculos, como que pontos cegos de um carro, vultos, luzes, movimentos, manchas, jogos da velha. No zapear do rádio, manhã dessas: the imaginary guepard. Isso, sim, seria algo bom de ver assustar pelos lados dos olhos.

Ainda ruminando sobre a aula, boa de fato, o dizer: the leopard print, como um dress code sobre acompanhantes da era Vitoriana, fizeram a viagem de volta e o vulto surto surdo de the imaginary guepard soarem sutilmente engraçados. Análogos, em meus pleonasmos nonsense intermináveis.

Murcha lembrar das mãos que inspiraram, em cartas póstumas em guardanapos de papel, escrever por entre dedos desenhados, trecho de milonga gostada em mão dupla: your crazy kitten smile.

Hunting with no guns - a consciência que pisa enquanto os miolos mexem pelos declives do asfalto, ainda assim deita-se entre meus fones de ouvido.

Um comentário:

  1. Sempre tão hermética, quase uma Clarice (guardadas as proporções). Deliciosamente enigmática. Precisamos sentar juntos para destrincharmos algumas das coisas que se camuflam por detrás dessas metáforas e analogias todas.

    Sempre na admiração.

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