sábado, 30 de janeiro de 2010

Citando e, desta vez, não autocitando.

"Someone to Watch Over You":

"There's a saying old says that love is blind,
Still we're often told, "Seek and ye shall find."


"Rhapsody in Blue":

"Owarasenai natsu dakishimeru no sa
Rhapsody in blue
Yaketa mune ga yureru tabi fueru
La la la la your and my dream!"


"Everybody is Gonna Learn Sometime":

"Change your heart, look around you
Change your heart, it will astound you"




Although, we keep humming: "I need your loving like the sunshine".

domingo, 24 de janeiro de 2010

Cantos Alterados When The Day was Dawning

GRACEJO I . Mímesis – a visão.
Repetição das almofadas, sob o olhar da outra.
Jaz não sei onde o Amor Romântico,
contente-se com as migalhas
do instante eterno.
Sobra a lembrança, os cacos, lacuna (inc).
Palavras esquecidas, sorrisos de olhos brilhantes.
Você passa por corredores que não condizem;
correm os dedos.
MI-ME-SIS
Palavras ditas, ouvidas, compartilhadas,
mas você não fala.
Você agradece, apologiza – e eu minto.
O cabelo, é.
A posição d’outrem, Tat Tvat Asi, isto és tu.
O livro emprestado, o amor emprestado lá.
Aqui reside o que de mais puro.
Você pergunta, mas contem-se.
Tenha-se. Tenha e tenha-se.

GRACEJO II. O Eco da Mão Dupla.
Aqui, você vê os carros de cima;
lá, você viu as nuvens de baixo.
Novamente, contenha-se,
seu lugar é invasão,
não é ‘seu’ – é esse lugar.
A alegria, a brutalidade do sorriso,
a emoção nas mãos.
Mímesis – caminhões disso.
Querer. Apesar d’orgulho.
A liberdade do falavreado,
tocar, enfatizar, migrar.
Convicções belíssimas,
certezas, abstracionismo – tudo.
Você é só emoção, às vezes;
menos cevada, mais alternativos. O problema é o trigo.
Alter-ego – era medo.
Admiração – eu não sabia.
Prazer silente, terceirizando interesses.
O que você fez?
Eu lembro. Eu conforto. Não doi. Constroi. Eu quero – muito.

GRACEJO III. O Nojo.
- O que tu quer dizer com ‘nojo’?
disse Tatiane, a mulher dos olhos d’oceano.
Como eu a ouvia...
Ter com quem. Ter de quem discordar, poder perguntar,
sem frescura.
Nojo da formalidade,
de pôr na fôrma.
Eu nunca fui a primeira.
Eu não isso, eu não aquilo.
Agora, Tatiane, eu não vou m’encaixar.
Não à minha foto, não à minha inscrição.
Eu fico no que passa
entre a rede do Rubem,
eu fico sem estar – definitivamente.
Eu fico naquilo que tu carrega – aí, onipresente.
Obrigada, Tatiane, eu tenho nojo do que é forma.
Eu pertenço ao Concretismo e sou amante do abstrato.
Hermético. É isso.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Citando sem aspas

É.


María Elena used to say that only unfulfilled love can be romantic. Sem aspas, eu não prometo exatidão.

Assim diria alguém, de quem meu irmão recortou:

Há quem justifique assim o relacionamento a três (sem ciúme e com sexo plural):

O três é o número natural que segue o dois e precede o quatro. Esse número tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio, aparecendo na santíssima trindade, nos três poderes (jurídico, executivo, legislativo), em Os Três Mosqueteiros, nas três-marias, etc. Também é conhecido sexualmente como ménage à trois.




Dizia eu que não iria mais teorizar sobre o amor. Forget it.

Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Novamente, meu velho querido encanta. Cotejos repetidos, Sabina, como a Mística, traveste-se de Juan. Vicky, mais uma de nós - entre o que pensamos querer, o que temos e o que desejamos lá no inner. "Let's cause a scene" e brilhantismo - obra!